As palavras desconhecem o curso
de um dia justo.
Há coisas que não se mostram,
ou que só se mostram escondendo-se.
Em cada palavra algo perdura
perigosamente intocado
pelo pensamento.
Algo como um centro,
inteiro em si,
fechado em si:
este peso de papel.
Poema do livro A vida submarina, menção honrosa na primeira edição do Prêmio Moacyr Scliar de Literatura - Poesia/2011 (Scriptum, 144p.).
Para ler mais sobre o Prêmio Moacyr Scliar, clique aqui.