vem do meu pai, do pai dele
do silêncio de um, próximo
superposto ao do outro, longe.
Silêncio de retrato antigo
ouvido por quem não o conheceu
a não ser vazado através
do filho que me fez de carne
e chega ao neto, ao filho
do seu filho, e a meu filho.
Poema do livro Lar, menção honrosa na primeira edição do Prêmio Moacyr Scliar de Literatura - Poesia/2011 (Cia. das Letras, 133p.).
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