Esta é a flor que não se abre num sorriso. Esta é a flor entre as sépalas fechada Do cálice dos passos quotidianos. Aspira o mundo alumiar mas queda Na obscuridade do próprio desejo. Esta é a flor que não se abre num sorriso!
Do livro Oliveira Silveira: obra reunida (IEL / Corag, 2012)