Os primeiros quatro títulos da Coleção Originais foram lançados na noite desta terça-feira (28), na sede do Instituto Estadual do Livro (IEL), em Porto Alegre. As obras foram escolhidas pelo conselho editorial do IEL, após abertura de edital de seleção. O projeto, em coedição com a Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas (Corag), tem o apoio da editora Modelo de Nuvem.
Os
livros lançados foram Exercícios espirituais para insônia e
incerteza, de Lourenço Cazarré (conto); Caminhos do fruto, de César
Pereira; Lenhador de samambaias, de José Weis; e Partimos de manhã,
de Nei Duclós (poesia). A Coleção Originais cumpre uma das mais
importantes missões do Instituto Estadual do Livro, que é a de
incentivar e reconhecer a qualidade dos autores gaúchos, revelar
talentos e concretizar a primeira obra de um autor.
No
evento, que contou com a participação do Secretário de Estado da
Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil, também foi anunciada a
segunda edição do Prêmio Moacyr Scliar, que contemplará contos e
será lançada dia 10 de setembro. Assis Brasil recordou que, há 36
anos, lançava seu primeiro livro pelo IEL. O secretário, que já
foi diretor do Instituto, apresentou também aos convidados o
primeiro livro do governador Tarso Genro, lançado pelo IEL, em 1977.
“Estamos muito felizes por ver que recuperamos uma vertente
histórica do Instituto Estadual do Livro que é seu plano de
edições”, afirmou. Ele agradeceu ainda a parceria da Corag e a
pronta compreensão da nova presidente, Vera Oliveira, ao manter o
acordo iniciado na gestão que a antecedeu.
A
diretora do Instituto Estadual do Livro, Laís Chaffe, destacou a
confiança dos autores por entregarem suas obras ao IEL. “Este é
um momento muito importante para o Instituto. É o ponto culminante
de um trabalho que vai ter continuidade, mas é o primeiro passo.
Isso não é um momento isolado, pois sabemos que existe uma política
cultural no estado, uma política de livro e literatura e acreditamos
nela”.
A
presidente da Corag, Vera Oliveira, cedeu a palavra ao seu
antecessor, Homero Paim, que iniciou em sua gestão a parceria com a
Sedac. “Me sinto gratificado. Entre todas as experiências que
tive, em meus 74 anos de idade, esta foi das mais gratificantes.
Aprendi muito no setor da cultura especialmente. Aprendi que apoiar a
cultura é investimento, não uma despesa ou um gasto”, disse.
Fonte: Asscom Sedac
