Veio do fundo da floresta.
Trouxe a solidão da floresta.
Vive na cidade, de olhos parados, silencioso.
Caminha como levado pelo vento.
Está velho mas forte.
Podia trabalhar.
Pede esmolas.
Alguns dão.
Outros não dão.
E ninguém se lembra de que toda esta terra foi dele...
Poema do livro Circo (IEL, 1990, reedição do original de 1929)