15.4.11

POEMAS DO ACERVO

 INÚTIL
  
             ALVARO MOREYRA

Parei na beira do rio para a Iara me chamar.
A Iara não me chamou.
Quem sabe se ela morreu?
Ou então está muito velha!
Também pode ser que um outro chegasse na minha frente.
Eu chego sempre atrasado...  

Poema do livro Circo (IEL, 1990, reedição do original de 1929)