Antes minha arte era mais a ver com o retiro,
a pureza, o mito, a paciência.
Eu até cuidava pra que minha dor
não interferisse em minha arte.
Hoje minha arte é toda parte.
É barulho, é pressa e é pura interferência.
Do livro Arte de rua (IEL/Tchê!, 1995, 2ª ed.)