Uma Rosa dilatada de orvalhos
vê pela ótica do arco-íris:
o magnetismo
entre a cerca e o jardim...
eletricidade frente
à tênue aurora
e o resto do dia...
A Rosa empina sua pandorga
de sonhos
– os raios
captados são de ilusão
poeira cósmica
quantum em fuga
fórmula exata
inquestionável do amor.
Do livro Equilíbrio de açucenas (IEL/Corag, 2013)