O Prêmio Moacyr Scliar de Literatura celebra, nesta segunda-feira (13), a finalização da sua segunda etapa, lançada em 2012, e que teve a divulgação de seu vencedor em março deste ano. A cerimônia, que ocorre às 14h30min no Palácio Piratini, homenageia o escritor Altair Martins, premiado com seu livro de contos Enquanto água.
Publicado em 2011 pela Editora Record, o livro vencedor terá uma nova edição de 5 mil exemplares, impressos pela Corag e distribuídos gratuitamente na rede estadual de bibliotecas públicas e em pontos de cultura do Rio Grande do Sul. O autor Altair Martins ainda recebe o valor de R$ 150 mil e a editora responsável, R$ 30 mil pelos direitos de distribuição da obra. A comissão julgadora desta edição foi formada por Carlos Nejar, Charles Kiefer, Edson Cruz, Ivana Arruda Leite e Marcelino Freire.
O prêmio
Instituído em 2011, o Prêmio
Moacyr Scliar de Literatura é realizado pela Secretaria de Estado da
Cultura do Rio Grande do Sul, por meio do Instituto Estadual do Livro
(IEL) e da Associação Lígia Averbuck. O projeto conta ainda com o patrocínio
da Petrobras e do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, apoio da
Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas e da Agência Matriz. Ao
homenagear uma de suas mais importantes personalidades literárias, o
prêmio pretende fomentar a produção literária, incentivar escritores e
contribuir com o enriquecimento e a qualificação dos acervos
das bibliotecas públicas. Concorrem
livros de poesia e de contos, publicados no Brasil e em língua
portuguesa, de 01 de janeiro a 31 de dezembro, por autores nacionais,
nos dois anos anteriores à edição de cada premiação. A
cada edição, uma categoria é privilegiada: em 2011, Prêmio Moacyr
Scliar de Literatura - Categoria Poesia; em 2012, Prêmio Moacyr Scliar
de Literatura - Categoria Conto. Nos próximos anos, sempre haverá
alternância: em um ano, poesia; no outro, conto.
O vencedor
Altair
Martins nasceu em Porto Alegre, em 1975. É doutorando em Letras
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministrou a disciplina
de Conto no Curso Superior de Formação de Escritores da Unisinos. Foi
vencedor do Prêmio Guimarães Rosa, da Radio France Internationale, por
duas vezes (1994 e 1999). Ganhou também o Açorianos (2000 e 2009), o
Josué Guimarães (2001), o Luiz Vilela (2000), entre outros. Em 2009, ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura com o romance A parede no
escuro. Tem textos publicados em Portugal, Itália, França e EUA. Em 2012, o livro Enquanto água foi finalista do Prêmio Jabuti, na categoria contos e crônicas e ganhou o Prêmio Açorianos, na categoria contos.