A chuva escreve
hieroglifos
na janela
do ônibus.
Cada pingo
 |
| INFORMAÇÕES DO LIVRO |
cada sonho respinga
uma saudade
e desenha um rosto
na paisagem
que passa.
A chuva termina
o sonho acaba
e o ônibus vai embora
sem se importar
com teu rosto
e com meu sonho.
Poema publicado em Cidade submersa
(IEL/Movimento, 1979, 112p) e em
Três livros de poesia (IEL, 2002, 202p)
Leia outros poemas de Cidade submersa e Três livros de poesia
